Durante o inverno, os incêndios florestais são frequentes. Entre junho e setembro, o ar seco faz com que a combustão seja mais rápida, enquanto o vento aumenta a velocidade do fogo. Para reduzir riscos e prejuízos provocados pelas queimadas, o SISTEMA FAEMG – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais – começou esta semana campanha educativa dirigida aos produtores rurais de todo o estado.

Mensagens educativas foram enviadas aos 381 sindicatos do SISTEMA. As redes sociais foram outra ferramenta utilizada para tratar o assunto com seu público. O material, preparado a partir de orientações do Instituto Estadual de Florestas (IEF), mostra como os incêndios florestais são uma ameaça ao equilíbrio ambiental, responsáveis pelo assoreamento dos cursos d´água e perda da biodiversidade. Além dos danos generalizados à natureza, sob linhas de transmissão de rede elétrica, podem provocar acidentes, morte de pessoas e animais e sérios prejuízos materiais.

Queima controlada – Juntamente a outros fatores naturais e de ação humana, o uso do fogo para limpeza do terreno em atividades agrossilvopastoris muitas vezes tem sido o responsável por incêndios florestais. Permitida por lei, a queima controlada exige uma série de cuidados para evitar que o fogo se espalhe e se transforme em incêndio. A FAEMG orienta a todos os produtores a, antes de realizar a queimada para limpeza de terreno, procurarem o escritório do IEF mais próximo, onde será cadastrado e receberá todas as orientações necessárias para evitar transtornos.

Como fazer queima controlada

· Construa um aceiro em torno da área que será queimada, com, no mínimo, 3 metros de largura. Essa largura deve ser duplicada nos casos de áreas florestais de vegetação natural ou de preservação permanente.
· Tenha pessoal treinado e equipado para atuar no local, evitando que o fogo ultrapasse os limites estabelecidos.
· Avise os vizinhos sobre a data e horário da queima.

Fonte: FAEMG (Assessoria de Comunicação – Vicosa){jcomments on}